sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O Papel E Atribuições Do Coordenador Pedagógico Dentro Da Escola

Autor: Suelen Silva Lima

Dentro das inúmeras mudanças que ocorrem na sociedade atual, de ordem econômica, política,social, ideológica, a escola, como instituição de ensino e de práticas pedagógicas, enfrenta muitos desafios que comprometem a sua ação frente às exigências que surgem.Assim, os profissionais, que nela trabalham, precisam estar conscientes de que os alunos devem ter uma formação cada vez mais ampla, promovendo o desenvolvimento das capacidades desses sujeitos.

Para tanto, torna-se necessária a presença de um coordenador pedagógico consciente de seu papel, da importância de sua formação continuada e da equipe docente, além de manter a parceria entre pais, alunos, professores e direção.

De acordo com o Regimento Escolar, Artigo nº. 129/2006-Resolução CEE/TO, "a função de coordenação pedagógica é o suporte que gerencia, coordena e supervisiona todas as atividades relacionadas com o processo de ensino e aprendizagem, visando sempre à permanência do aluno com sucesso."

Já segundo Clementi (apud Almeida), cabe ao coordenador "acompanhar o projeto pedagógico, formar professores, partilhar suas ações, também é importante que compreenda as reais relações dessa posição."

Partindo desse pressuposto, podem-se identificar as funções formadora, articuladora e transformadora do papel desse profissional no ambiente escolar.

Considerando a função formadora, o coordenador precisa programar as ações que viabilizem a formação do grupo do grupo para qualificação continuada desses sujeitos.Consequentemente, conduzindo mudanças dentro da sala de aula e na dinâmica da escola, produzindo impacto bastante produtivo e atingindo as necessidades presentes.

Assim, muitos formadores encontram na reflexão da ação, momentos riquíssimos para a formação. Isso acontece à medida que professores e coordenadores agem conjuntamente observando, discutindo e planejando, vencendo as dificuldades, expectativas e necessidades, requerendo momentos individuais e coletivos entre os membros do grupo, atingindo aos objetivos desejados.

As relações interpessoais permeiam a prática do coordenador que precisa articular as instâncias escola e família sabendo ouvir, olhar e falar a todos que buscam a sua atenção.

Conforme Almeida(2003), na formação docente, "é muito importante prestar atenção no outro, em seus saberes, dificuldades", sabendo reconhecer e conhecer essas necessidades propiciando subsídios necessários à atuação.Assim, a relação entre professor e coordenador, à medida que se estreita e ambos crescem em sentido prático e teórico(práxis), concebe a confiança, o respeito entre a equipe e faborece a constituição como pessoas.

Na parceria escola X família, esse peofissional é requerido para estreitar esses laços e mantê-los em prol da formação efetiva dos educandos à medida que cada instância assuma seu papel social diante desse ato indispenásavel e intransponível.

Como ressalta Alves(apud Reis,2008) "homens que através de sua ação transformadora se transformam.É neste processo que os homens produzem conhecimentos, sejam oa mais singelos, sejam os mais sofisticados, sejam aqueles que resolvem um problema cotidiano, sejam os que criam teorias explicativas."

Assim, é papel do coordenador favorecer a construção de um ambiente democrático e participativo, onde se iincentive a produção do conhecimento por parte da comunidade escolar, promovendo mudanças atitudinais, procedimentais e conceituais nos indivíduos.

Os órgãos colegiados são espaços que proporcionam essa formação à medida que a participação, o compromisso e o protagonismo de seus componentes, pais, alunos, professores, coordenação e direção, ocasionem transformações significativas nesse ambiente.Cabe ao coordenador atuar coletivamente e visualizar esses espaços como oportunidades para o desempenho das suas funções.

Apesar das inúmeras responsabilidades desse profissional já descritas e analisadas aqui, o coordenador pedagógico enfrenta outros conflitos no espaço escolar, tais como tarefas de ordem burocrática, disciplinar, organizacional.

Assumir esse cargo é sinônimo de enfrentamentos e atendimentos diários a pais, funcionários, professores, além da responsabilidade de incentivo a promoção do projeto pedagógico, necessidade de manter a própria formação, independente da instituição e de cursos específicos, correndo o perigo de cair no desânimo e comodismo e fatores de ordem pessoal que podem interferir em sua prática.

Muitas vezes, a escola e o coordenador se questionam quanto à necessidade desse profissional e chegam à conclusão que esse sujeito pode promover significativas mudanças, pois esse trabalha com formação e informação dos docentes, principalmente.O espaço escolar é dinâmico e a reflexão é fundamental a superação de obstáculos, socialização de experiências e fortalecimento das relações interpessoais.

O coordenador pedagógico é peça fundamental no espaço escolar, pois busca integrar os envolvidos no processo ensino-aprendizagem mantendo as relações interpessoais de maneira saudável, valorizando a formação do professor e a sua, desenvolvendo habilidades para lidar com as diferenças com o objetivo de ajudar efetivamente na construção de uma educação de qualidade.

Referências:

ABREU,Luci C. de, BRUNO,Eliane B.G.O coordenador pedagógico e a questão do fracasso escolar.In.: ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S.OCoordenador Pedagógico e questões da contemporaneidade.São Paulo:Edições Loyola,2006.

ALMEIDA,Laurinda R.O relacionamento interpessoal na coordenação pedagógica.In.:ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S.Ocoordenador pedagógico e o espaço de mudança.São Paulo:Edições Loyola,2003.

CLEMENTI,Nilba.A voz dos outros e a nossa voz.In.:ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S.O coordenador pedagógico e o espaço de mudança.São Paulo:Edições Loyola,2003.

REIS,Fátima.Disponível em:www.webartigos.com.Acesso em:20/08/2008

Regimento Escolar, Artigo nº.129/2006-Resolução CEE/TO

SILVA,Moacyr da.O coordenador pedagógico e a questão da participação nos órgãos colegiados.In.:ALMEIDA,Laurinda R.,PLACCO,Vera Mª N. de S.O Coordenador Pedagógico e questões da contemporaneidade.São Paulo:Edições Loyola,2006.

http://www.artigonal.com/educacao-artigos/o-papel-e-atribuicoes-do-coordenador-pedagogico-dentro-da-escola-805683.html

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sábado, 4 de setembro de 2010

Atividades para Semana da Pátria e Dia da Bandeira.


ATIVIDADES PARA A SEMANA DA PÁTRIA

Semana da Pátria

ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA: LUCIENE RIBEIRO



MINI PROJETO: TRABALHANDO COM O HINO NACIONAL BRASILEIRO.

PÚBLICO: TODAS AS TURMAS.

OBJETIVO GERAL:
VALORIZAR E TORNAR SIGNIFICATIVOS O ATO DE CANTAR O HINO NACIONAL, POR MEIO DE UM TRABALHO COLETIVO DE PESQUISA E COMPREENSÃO DE SEU CONTEÚDO E AO MESMO TEMPO COMPREENDER A RAZÃO DOS FESTEJOS DA SEMANA DA PÁTRIA.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• INCENTIVAR O AMOR A PÁTRIA;
• CONHECER MELHOR A NOSSA HISTÓRIA;
• VALORIZAR OS SÍMBOLOS DA NOSSA PÁTRIA;

CONTEÚDOS DISCIPLINARES ENVOLVIDOS:

TEXTOS POÉTICOS E ANÁLISE ESTRUTURAL DE POEMA, LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO, CONTEXTO HISTÓRICO, SOCIAL E GEOGRÁFICO, ARTES, RACIOCÍNIO LÓGICO E CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA.





DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO:

• PESQUISA COM ESTUDO DE SIGNIFICADO DE PALAVRAS UTILIZANDO O DICIONÁRIO;
• REESCRITA DOS VERSOS SUBSTITUINDO PALAVRAS POR OUTRAS MAIS SIMPLES E CONHECIDAS;
• ESTUDO DA ESTRUTURA POÉTICA;
• ANÁLISE POÉTICA DAS ESTROFES, VERSOS E RIMAS DO HINO;
• INTERPRETAÇÃO ORAL E ESCRITA;
• ENTOAÇÃO DO HINO REALIZANDO A LEITURA DE PALAVRAS;
• CONVERSAS E DISCUSSÕES SOBRE O QUE É PÁTRIA, O QUE ACONTECEU REALMENTE NO DIA 7 DE SETEMBRO, A FIGURA DE D. PEDRO I, O GRITO DA INDEPENDÊNCIA, A VIDA NO BRASIL ANTES E DEPOIS DA INDEPENDÊNCIA;
• PRODUÇÃO DE TEXTOS FATIADOS E ESCRITOS;
• VÍDEOS;
• BIOGRAFIA DO AUTOR E COMPOSITOR DO HINO NACIONAL;
• PESQUISAS DE PESSOAS QUE VEM ELEVANDO O NOME DO BRASIL COM SEU TRABALHO SEJA NO ESPORTE, ARTES, ETC.
• CARTAZES DE FATOS DA ÉPOCA REFERENTES AO CONTEXTO HISTÓRICO;
• PRODUÇÃO DA LINHA DE TEMPO DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL ATÉ A INDEPENDÊNCIA E DA INDEPENDÊNCIA AOS DIAS ATUAIS;
• JOGRAIS E DRAMATIZAÇÕES;
• MURAL DE NOTÍCIAS DE JORNAIS E REVISTAS SOBRE A DATA CÍVICA;
• USO DE MAPAS PARA A LOCALIZAÇÃO DO BRASIL;
• ESTUDO DA RIQUEZA DA FAUNA E DA FLORA DO BRASIL RELACIONANDO A CONSCIENTIZAÇÃO ECOLÓGICA;

• ATUALIDADE: DISCUSSÃO DOS PROBLEMAS SOCIAIS, ECONÔMICOS E POLÍTICOS DE NOSSO PAÍS, BEM COMO AS GRANDES REALIZAÇÕES;
• CONFECCÃO DOS SÍMBOLOS NACIONAIS (PINTURA, DESENHOS, RECORTES E COLAGEM)
• CONCURSO DE POESIA SOBRE A PÁTRIA NA SALA DE AULA;
• SELEÇÃO DE CANÇÕES PATRIÓTICAS E POPULARES (CANÇÃO DO SOLDADO, EU TE AMO MEU BRASIL, AQUARELA DO BRASIL E OUTRAS)
• CONFECÇÃO DE BANDEIRINHAS COM AS CORES NACIONAIS DA BANDEIRA DO BRASIL, CATAVENTOS, ESTRELAS E OUTRAS FIGURAS-SÍMBOLO;
• CONFECÇÃO DE MURAIS; A ESCOLA SERÁ ORNAMENTADA COM TRABALHOS DOS ALUNOS;
• DURANTE A SEMANA DA PÁTRIA CANTAREMOS O HINO NACIONAL TRÊS VEZES EM DIAS ALTERNADOS, APÓS ESSA DATA CANTAREM
TODAS AS SEGUNDAS-FEIRAS.

DESENVOLVIMENTO PARA LÍNGUA PORTUGUESA:

1- CONVERSA COM OS ALUNOS SOBRE A IMPORTÂNCIA DE SE APRENDER E COMPREENDER O HINO NACIONAL;
2- APRESENTE A LETRA DO HINO ESCRITA EM PAPEL OU QUADRO DE PREFERÊNCIA CÓPIAS PARA TODOS OS ALUNOS; FAÇA A LEITURA COLETIVA GRIFANDO AS PALAVRAS DESCONHECIDAS;
3- PESQUISA DAS PALAVRAS NO DICIONÁRIO POR ESTROFE, EM GRUPO; SOCIALIZAÇÃO DOS SIGNIFICADOS PELOS GRUPOS;
4- DISTRIBUA TRÊS ESTROFES PARA CADA GRUPO, ASSIM, DOIS GRUPOS FICARÃO COM AS MESMAS ESTROFES. ESTIMULE A INTERPRETAÇÃO EM GRUPO PARA QUE ELES EXPLIQUEM O QUE A MÚSICA QUER DIZER COM CADA ESTROFE. POR EXEMPLO, NA PRIMEIRA ESTROFE, TALVEZ A MÚSICA QUEIRA DIZER QUE A NATUREZA É IMPORTANTE NO MOMENTO QUE D. PEDRO I PROCLAMA A INDEPENDÊNCIA.
CADA GRUPO APRESENTARÁ A SUA INTERPRETAÇÃO E COMPARARÁ COM A DO GRUPO QUE TEM AS MESMAS ESTROFES.

RECURSOS:
DICIONÁRIO, DVD, VÍDEO, QUADRO, CANETAS, CDS, PAPEL ENTRE OUTROS.